O que é Web 1?
A primeira versão da Internet, a Web 1, surgiu nos anos 1990 e durou até 2004. Era focada na leitura e permitia aos usuários acessar informações digitais. Pense em fatos e conteúdo consumidos diretamente da fonte, o que geralmente envolve algumas pessoas escrevendo páginas da web (que agora parecem muito básicas) para as massas.
Exemplos:
- Sites estáticos
- Sites pessoais
O que é Web 2?
Com o termo cunhado em 1999 por Darcy DiNucci, a Web 2 veio a seguir, tomando posse oficialmente após a primeira Web 2.0 Conference em 2004. É considerada a versão “ler/escrever” da internet. Isso significava que os usuários podiam abrir e editar arquivos em vez de apenas visualizá-los – os usuários se tornaram mais ativos do que durante a primeira iteração da web. A comunidade de pessoas que compartilhavam informações cresceu e todos podiam se tornar editores.
As iterações anteriores da Web 2 incluíam pessoas que possuíam e publicavam blogs como Tumblr e Craigslist, evoluindo para a criação de presenças em mídias sociais, incluindo Twitter, Facebook e Instagram.
À medida que a Web 2 cresceu, alguns se cansaram da grande quantidade de poder que as grandes empresas de tecnologia têm na esfera e estão procurando mais controle sobre seus dados e conteúdo.
Exemplos:
- Blogues
- Redes sociais
- Google Maps
E então… O que é Web3?
Essa demanda por retomar o controle é parte integrante do Web3. Ele se concentra na transferência de poder de grandes empresas de tecnologia para usuários individuais – você pode pensar nisso como a fase “ler/escrever/possuir” da Internet.
Muitos críticos achavam que a Web 2 exigia muita confiança – os usuários assinariam seus dados para acessar sites gratuitos. Muito poder estava nas mãos de poucos.
Em vez disso, o Web3 usa blockchains, criptomoedas e NFTs para devolver o poder aos usuários. Como usuário, se você tiver tokens, terá sua opinião sobre a rede. Você não precisa trabalhar em uma grande potência como o Twitter ou o Google para ganhar um lugar à mesa.
Exemplos:
- Jogos que permitem aos jogadores comprar e vender criptomoeda
- Tecnologia Blockchain
- Realidade virtual (RV)
- Realidade aumentada (AR)
Quais são os benefícios do Web3?
1. Descentralização
Os usuários podem possuir e governar seções da internet, em vez de depender de serviços oferecidos por empresas como Google, Apple ou Facebook. Isso também ajuda a tornar o Web3 mais seguro e eficiente do que o Web 2.
2. Transparência
A web descentralizada permite que as pessoas rastreiem seus dados e acessem qualquer código-fonte nas plataformas que decidirem usar. Eles não precisam mais depender de mais ninguém para acessar os dados.
3. Personalização
Os usuários podem esperar uma experiência mais personalizada ao acessar a internet. Isso também ajuda os profissionais de marketing a atingir seu público-alvo com mais eficiência e a fornecer conteúdo relevante para os consumidores. Os resultados da pesquisa também se tornarão mais precisos.
4. Confiabilidade
Espera-se que o Web3 seja mais estável devido ao seu design descentralizado, o que significa que não é possível ter um único ponto de falha.
E quais são os desafios da Web3?
1. Mais difícil de acessar
Os usuários podem precisar de dispositivos com especificações acima da média e pode ser mais difícil para algumas pessoas acessarem. Por exemplo, gráficos 3D, processamento de blockchain e inteligência artificial precisam de computadores de alta capacidade.
2. Difícil de regular
Aplicativos descentralizados sem restrições adequadas estarão livres de censura, o que pode tornar o espaço mais difícil de monitorar do que as iterações anteriores. Novas políticas de privacidade precisarão ser implementadas.
3. Dados
Embora os usuários que têm mais controle de seus dados possam ser vistos como uma vantagem, a tecnologia blockchain registra todas as transações em uma transcrição pública. Isso pode facilitar a visualização de dados pessoais e públicos por outras pessoas.
Como o Web3 beneficiará os negócios
- Maior segurança: Frequentemente ouvimos falar de sites que foram invadidos, o que, dependendo da escala, pode custar milhões de dólares e prejudicar a reputação da empresa — às vezes irremediavelmente. Espera-se que as violações de dados e os hacks se tornem mínimos com a Web 3.0, o que deixará as mentes dos proprietários de negócios (e dos clientes) em paz.
- Mais transparência: Com a Web 2, pode ser difícil para os usuários descobrir como seus dados estão sendo usados. No entanto, o Web3 permite que as empresas criem um registro imutável de transações no blockchain que todos podem acessar.
- Personalização extrema: A nova iteração da internet significa que as empresas podem tratar seus consumidores como os indivíduos que são! Ele trará feeds de conteúdo personalizados incríveis, selecionados para as preferências exatas de cada pessoa. As recomendações serão baseadas no que um indivíduo fez no passado, sem a necessidade de adicionar uma longa lista de preferências aos termos de pesquisa.
- Inovação: Com uma nova iteração da internet, surge a oportunidade de inovar! O Web3 pode abrigar ambientes virtuais, como o metaverso, e a plataforma será mais aberta e acessível para as marcas experimentarem.
Como a Web 3.0 pode mudar a experiência do usuário
Então, você entende o conceito, mas como será a Web3 no “mundo real”? O que os designers precisam pensar e como o envolvimento com a Internet mudará com essa nova iteração? Aqui estão algumas coisas a serem observadas…
- Inteligência Artificial (IA): Conforme mencionado anteriormente, a Web 3.0 usa IA para desenvolver computadores que podem entender o contexto ou solicitações de usuários mais complexas com mais rapidez. Isso significa que, em vez de confiar em listas mais gerais dos dez principais ao explorar uma nova cidade, você poderá explorar locais recomendados com base em suas viagens anteriores. Os avanços na IA também podem levar a um melhor suporte ao cliente, por exemplo, chatbots e interfaces de maior desempenho como o ChatGPT.
- Tokens não fungíveis (NFTs): Os NFTs estão vinculados a ativos digitais ou físicos, sendo cada um único e intransferível. O NFTS fez sucesso nos mundos da arte e da moda, com o NFT mais caro até hoje, conhecido como The Merge, sendo vendido por US$ 91,8 milhões.
- O Metaverso: Você pode pensar no metaverso como a interface da Web 3.0 — a forma como interagimos e nos envolvemos com a Web parecerá muito diferente. Contando com VR e AR, o usuário terá uma experiência muito mais imersiva do que jamais conseguiu no passado. Pense nas teleconferências de hoje – muitas vezes, cada pessoa está sentada atrás de uma tela e, embora você possa se comunicar com outras pessoas, parece que você está separado. Com o metaverso, todos podemos ter avatares e interagir juntos em um espaço virtual.