Uma sessão postada no canal Android Developers no YouTube detalha algumas das mudanças que chegarão aos sistemas operacionais de smartphones e smartwatches do Google este ano. O bate-papo do desenvolvedor, intitulado “O que há de novo no Health no Android”, fala sobre o Health Connect (atualmente em versão beta) sendo incorporado ao Android 14, conforme observado pelo pessoal do 9to5Google. Seria uma “parte central do Android”, diz o Google, em vez de um aplicativo independente como está em seu estado atual.
Isso significa que as pessoas devem poder acessar o Health Connect diretamente da página Configurações no Android 14. Enquanto isso, este serviço também ganhará recursos aprimorados de rastreamento de período com o grande lançamento de software deste outono – um foco importante para empresas de tecnologia nos últimos anos.
O Google compartilhou ainda que o Health Connect pode obter novos recursos significativamente mais rapidamente, pois é integrado às atualizações do Google Play System. Há também um cronograma para os desenvolvedores migrarem do Google Fit para o Health Connect, com o suporte para as APIs Android do Google Fit terminando oficialmente no final de 2024.
Entre os recursos do Health Services recém-adicionados, está a capacidade de aumentar a taxa de agrupamento das métricas de condicionamento físico, embora atualmente esteja limitada aos dados da frequência cardíaca. Isso permite que os desenvolvedores ajustem a frequência de entrega dos dados, em vez de entregá-los em intervalos periódicos quando a tela está desligada.
Os serviços de saúde também poderão detectar automaticamente o número de tacadas de golfe que você faz com o Wear OS 4, embora o recurso seja limitado a “dispositivos compatíveis”. Além disso, smartwatches compatíveis executando a plataforma permitirão que os aplicativos detectem o tipo de tacada de golfe que você acertou, aplicável a drives e putts. O Google diz que trabalhou nesse recurso em parceria com a Samsung.
Por fim, o Wear OS 4 apresentará permissões adicionais para aplicativos que acessam sensores corporais em segundo plano. O Google diz que isso permite que os usuários finais mantenham o controle de seus dados, ao mesmo tempo em que fornecem aos desenvolvedores os dados necessários para criar “experiências valiosas” para seu público sem comprometer a duração da bateria. Você pode conferir o vídeo abaixo para saber mais sobre tudo o que há de novo no rastreamento de saúde chegando ao Wear OS 4 e Android.